O Ibope divulgou nesta terça-feira (5) uma pesquisa sobre o novo consumidor brasileiro. Um dos dados que chamam a atenção é a preocupação com a aparência.
O brasileiro está cuidando da pele e dos cabelos. E não se preocupa em gastar um pouco mais para comprar produtos de melhor qualidade.
“Cremes, cabelos, tudo o que puder gastar eu gasto”, diz Missiana da Silva, operadora de caixa.
Pra mulheres e jovens aparência e cuidados pessoais são prioridade. “Se eu preciso gastar pra ficar bonita, eu gasto”, afirma Lusinalva Silva, operadora de caixa.
A grande maioria (75%) acha que vale a pena gastar um pouco mais com produtos de higiene pessoal de boa qualidade. Josilene investe 10% do que ganha em beleza. Muito? “Não acho. Acho que é pouco pra ficar bonita. Se eu pudesse gastava mais”, afirma Josilene da Silva, auxiliar de reposição.
Para a maior parte (72%), cuidar da aparência é importante para ficar atraente para o sexo oposto. “Penso: ele vai me achar bonitona”, afirma Marivani Paiva Santos, estudante.
E também para manter-se jovem (64%). “Se eu pudesse não ia envelhecer nunca...”, diz.
Nos últimos 12 meses, os consumidores gastaram comprando creme para o corpo, para pentear os cabelos, hidratante, produtos para limpeza do rosto e creme para as mãos.
O gasto com beleza aumenta quando o poder de consumo cresce, dizemos pesquisadores. “Uma grande preocupação com a aparência sempre tiveram. Agora, à medida que existe a possibilidade de comprar mais produtos, não há dúvida que ocorre um investimento. Vale a pena eu comprar um produto de mais qualidade, eu me insiro mais facilmente, eu ganho autoestima, autoconfiança”, avalia Dora Câmara, diretora comercial do Ibope.
A maior parte ainda é mulher, mas os homens também estão gastando mais para cuidar da aparência. E eles compram mesmo... “Perfume, xampu gel. Pra ficar bonito vale a pena”, diz Esmerino Nunes, segurança.
A pesquisa do Ibope, que destaca a importância que a nova classe média dá à beleza, revela também que 19% das pessoas de Classe C planejam comprar imóvel nos próximos meses.
E as mulheres têm mais responsabilidade sobre a família, mais autonomia socioeconômica e, consequentemente, de consumo.
fonte: Jornal Hoje - Edição do dia 05/10/2010
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