O que está comprovado sobre a vitamina D é sua importância na saúde dos ossos. Ela controla a absorção de cálcio. Quando está abundante no sangue, participa da fixação de cálcio no esqueleto. Quando falta, faz o contrário: retira cálcio dos ossos e os enfraquece. Se essa deficiência perdura, o futuro pode trazer a osteoporose.
A maior parte da vitamina D usada pelo corpo humano é produzida na pele, pelo contato com a luz do sol. Ninguém precisaria se preocupar em ingerir nada. O problema existiria para os idosos, porque eles perdem gradualmente a capacidade de produzir vitamina D. Nos países com baixos índices de insolação, há carência da vitamina nos mais jovens.
Mas será que todo mundo precisa das pílulas de vitamina D? Bastaria meia hora ao ar livre no começo da manhã ou no fim da tarde, três vezes por semana, para produzir o suficiente. Mas o uso de protetor solar e o estilo de vida confinado a quatro paredes podem estar reduzindo essa produção. Acredita-se que um protetor com fator de proteção 15 diminua a disponibilidade da vitamina em 98%. Num estudo feito em São Paulo com 603 pessoas entre 18 e 90 anos de idade, 77,4% dos indivíduos apresentaram falta de vitamina D após o inverno e 39,6% após o verão.
Para conseguir mais vitamina D sem ganhar um câncer de pele, a dica dos médicos é escapar para um passeio, sem filtro solar, nos horários de sol ameno. Se você tiver dúvidas sobre sua capacidade de sintetizar a vitamina, fale com o médico. Ele pode resolver o dilema com um exame.
Então, cuidado com a osteoporose!
Fonte: http://revistaepoca.globo.com